Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qui | 18.02.16

Caril de atum e batata doce

 

caril-de-atum-7

Nas minhas aventuras culinárias é raro eu não alterar uma receita.

Não que eu queira ser criativa ou tenha ideias fantásticas para melhorar as receitas, nada disso. O que acontece é que, normalmente, não tenho os ingredientes todos e rapidamente resolvo substitui-los por outros que tenha em casa. Às vezes resulta, noutras o resultado é uma grande nheca que vai para o lixo e, nas vezes em que resulta maravilhosamente bem, tiro uma fotos e publico aqui no blogue. 

Desta vez quis fazer algo diferente e consegui seguir uma receita ao pé da letra. Fiz tudo direitinho tal como estava indicado na receita.

E não é que resultou?! E muito bem.

Bom… o Milton passa a vida a questionar-se porque é que eu não vou sempre comprar exatamente os ingredientes que preciso e faço as receita como deve de ser. Ora e que piada é que isso teria? Gosto de viver de uma forma aventureira, o que é que querem? 

Desta vez achei que era aventura suficiente tentar fazer um caril de atum e lá segui tudo direitinho. E ficou muito bom!

Eu gostei muito e o Milton adorou! Não me lembro de quando foi a última vez que ele elogiou tanto um almoço que eu tenha feito sozinha (porque se não forem doces, é raro cozinhar sozinha, preciso sempre de uma certa assistência).

Podem encontrar a receita que segui aqui.

Qui | 18.02.16

O que uma pessoa ouve no autocarro

autocarro

 

 Hoje precisei de ir a uma consulta de medicina do trabalho e apanhei um autocarro para lá.

 

Como vivo perto de basicamente todos os locais onde preciso de estar todos os dias, já não andava de autocarro há mil anos. Consequentemente já não me lembrava de como podemos ouvir coisas caricatas.

 

Logo que ponho os pés no autocarro os meus ouvidos começam a ser torturados  com os sucessos musicais da radio renascença.

 

Entretanto testemunho atitudes muito bonitas como pessoas a levantarem-se para ceder o lugar a passageiros com crianças ao colo.  Fico sempre feliz quando vejo as coisas a funcionarem como é suposto.

 

Continuo na mida vidinha, de estação em estação, à espera de vislumbrar pela janela o consultório médico, quando entra um homem pelos 40 anos a cantar qualquer coisa em francês.

 

O homem fica em pé, mesmo atrás de mim.

 

Algo na forma de andar do senhor e na sua expressão facial dava-me indicações de que algo não estava muito bem com ele. Estava alegre e tal mas não parecia no total domínio das suas emoções.

 

Entretanto ouve-se uma senhora  a falar ao telefone. Ela não estava a falar demasiado alto mas, na zona em que estávamos, ouvia-se tudo muito bem.

 

Parecia estar a queixar-se de ter perdido uma consulta médica.

 

Dizia ela com um ar muito apoquentado: "E agora?! Como vai ser agora? A que médico é que eu vou agora?"

 

Diz o homem atrás de mim: "Vais ao veterinário."E foi isto.