Isto foi a melhor invenção gastronómica dos últimos tempos!
É doce, não leva açúcar nem outros ingredientes perniciosos e é a coisa mais tola de fazer de tão simples que é.
Sabem que para mim, as receitas têm que ter 3 características essenciais:
– Têm de ser tão simples de fazer que até uma criança de 5 anos faria. – Têm de ser deliciosas porque eu adoro comer e sou um bocadinho esquisita. – Têm de ser saudáveis e, se possível, não levar açúcar, para que eu e as crianças possamos comer à vontadinha.
Descobri esta ideia aqui mas só a coloquei em prática há uns dias.
É tão simples como isto:
Preencher um quadrado de massa folhada com pedaços de pêra polvilhados de canela.
Enrolar.
Levar uns minutos ao forno. E voilá.
Fica uma delícia!
Eu optei por enrolar no formato de torta e acabei por fazer um folhado comprido.
Deixei foi tempo a mais no forno e ficou demasiado dourado (ou castanhinho vá).
Basta deixar uns 10 minutos – dependendo do forno – mas o melhor mesmo é ir vigiando sempre para não deixar queimar.
Acho que já podia fazer um livro com receitas saudáveis e saborosas só de 3 ingredientes.
Ficam as fotos que não fazem justiça nenhuma à delícia que ficou.
A Lara está com laringite e muita tosse e, depois de consultarmos a pediatra, estamos a fazer um tratamento que inclui tomar um comprimido por dia, durante 15 dias.
De todas as vezes que esteve doente, a Lara já teve que levar os clássicos supositórios, tomou xarope e fez inalações com uma bombinha de asma e tudo decorreu mais ou menos bem.
Mas com os comprimidos é um bocadinho mais difícil.
Começámos por coloca-los misturados com algo que ela gostasse de comer como iogurte e papa de fruta mas, se isso resultou uma ou duas vezes, depois ela colocava a comida na boca e cuspia o comprimido (que já tinhamos partido em bocadinhos).
Tentámos coisas diferentes todos os dias: misturá-los com gelatina, com chá (ainda estou para perceber como é que o pai a convenceu a beber todo o chá com o comprimido desfeito) e até uma banana eu artilhei na ponta, com vários bocadinhos de comprido.
Como ela vai percebendo que tem ali o comprimido e alguma coisa se passa, temos que usar sempre técnicas diferentes, mais para a distrair do que para a enganar.
Hoje, estávamos sem imaginação.Não tinhamos bananas e ela não queria fruta, nem iogurte.
De repente, tive uma ideia brilhante. Ou desesperada. Depende do ponto de vista.Atentem bem ao que vou dizer porque é uma técnica bastante complexa e rebuscada.
Nem sei como é que a minha mente foi capaz de pensar nela tão claramente.
Então foi assim. Anotem por favor.
Parti o comprimido ao meio.
Disse-lhe para por metade na boca.
Dei-lhe a garrafinha de água e disse-lhe para beber um pouco.
Após este difícil movimento, dei-lhe a outra metade do comprimido e repetimos o processo. Pegou na sua garrafinha, bebeu a aguinha e engoliu o comprimido.