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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Sab | 28.05.16

Sintomas de gravidez, e quando não há?

sintomas-da-gravidez-bocejo-em-excesso

 

Quando estava grávida da Lara, não fiquei muito surpreendida por ver os dois riscos que indicam um teste de gravidez positivo. Por via das dúvidas repeti o teste mas os sintomas estavam lá: ausência de menstruação, mamas muitíssimo sensíveis e uma soneira incompreensível. Basicamente foram estes os sintomas que tive.

 

Nada de enjoos ou desejos estranhos.Outro sintoma que tive, mas na altura não associava muito à gravidez, foram alterações bruscas de humor. De repente ficava muito irritadiça com tudo e todos. Não tolerava nada e fazia um pé de vento com o mínimo chuvisco.

 

Estava literalmente com um humor de cão esganado.

 

Dois anos depois, posso dizer que esta gravidez é bastante diferente. A minha filha deixou de querer mamar aos 18 meses e decidimos que estava na altura de tentar engravidar novamente. A menstruação ainda não estava regular, tinha aparecido apenas duas vezes e de forma muito incomum: muito abundante e durante muitos dias, para desaparecer outra vez.

 

Posto isto, começámos a tentar engravidar e eu passei a ter alguns cuidados como: deixar de beber álcool, tomar menos café, evitar alimentos mal passados e deixar de pintar o cabelo.

 

Um dia olhei para o espelho e fez-me confusão ver o cabelo tão branco e decidi pintá-lo. Assim como assim, sentia-me perfeitamente normal e queria aproveitar para pintar o cabelo mais uma vez antes de engravidar. Por descargo de consciência, comprei um teste de gravidez só mesmo para pintar o cabelo mais tranquilamente. E pronto, deu positivo.

 

Fiquei admiradíssima! As mamas estavam normais, não me doíam absolutamente nada, a menstruação não estava a faltar porque ainda não a tinha regular e o meu humor... bem, o humor andava mauzinho mas isso também não é nada de muito incomum.

 

De modo que, nesta gravidez posso afirmar que não tive qualquer tipo de sintoma na altura em que é habitual ter: cerca de três semanas depois da conceção.Os primeiros sintomas que tive (algumas náuseas, nada de especial, e tensão mamária) só apareceram depois das 10 semanas de gravidez.Outra coisa que pode acontecer é existirem sintomas que desaparecem durante uns dias e voltam depois. Aconteceu-me com a tensão mamária nas duas gravidezes.

 

De repente as mamas deixavam de doer e eu ficava preocupadíssima sem saber se estaria tudo bem. Pode acontecer por volta das 12 semanas, mais cedo ou mais tarde.

 

Dias depois a sensibilidade volta e pode voltar a desaparecer, para depois voltar novamente. Entretanto, à medida que a gravidez avança, é normal que as mamas deixem de estar tão sensíveis, para voltarem a doer quando há a descida do leite, três dias depois do parto.Por isso, não vale a pena uma preocupação excessiva.

 

O corpo está a mudar e em cada mulher, em cada gravidez, tudo pode ser diferente.Conheço raparigas que passaram a gravidez toda como se tivessem gastroenterite e outras que ficaram melhor que nunca: lindas e maravilhosas. E depois existem dezenas de situações intermédias. Eu não fiquei maravilhosa mas também não fiquei péssima.

 

Bem... na segunda gravidez estou em pior forma física: engordei mais, estou muito mais cansada, a soneira acompanha-me até hoje, tive muitas cãibras na barriga e nas pernas desde muito cedo e às 30 semanas fiquei com os olhos sequíssimos.

 

Por outro lado, baixei os níveis de glicemia e não tive diabetes gestacional e o cabelo ficou forte e bonito.No que diz respeito a stress, preocupações e ansiedades, não vejo grande diferença entre esta gravidez e a outra. Fico ansiosa ou despreocupada com as mesmas coisas.

 

Nisso, a experiência não altera muita coisa. Até com o facto de ter de cuidar de um bebé pequenino me sinto quase tão preocupada como na primeira vez... A minha memória é fraquíssima e isto de ter um filho não é bem como andar de bicicleta. Mas estou confiante! :)

Sex | 27.05.16

Conseguimos passar a manhã na Quinta dos Açores com a Lara

Sem stresses, sem grandes alaridos (porque algum alarido há sempre) e ainda consegui ler várias crónicas e escrever alguns apontamentos.Normalmente, ao fim de semana deixamos a Lara com os avós durante umas horas e vamos beber café e ler para um café com esplanada se estiver bom tempo e para a Quinta dos Açores se estiver frio ou chuva.

 

No resto do tempo, se estiver sol, aproveitamos para ir dar um passeio com a Lara para um parque onde ela possa correr e andar de triciclo.

 

Ontem, esteve a chover por isso fomos para a Quinta dos Açores mas decidimos levar a Lara. Como sou uma pessoa cheia de confiança levei também um dos livros que ando a ler, o almoço dela e várias coisas para se entreter.Correu lindamente.

 

Ela esteve muito tempo entretida com um baralho de cartas com letras e números que comprei no chinês por 1€ e ela adora, com um quadro de escrever sem lápis (daqueles que funcionam com íman) e com livros. Depois almoçou sozinha e sem qualquer problema.

 

Consegui ler e descansar bastante,  e o Milton também, durante quase duas horas. Claro que íamos brincando sempre com a Lara mas ela não ficava a requerer a nossa atenção o tempo todo. Acho que está a ficar mais independente e crescida.

 

É muito bom perceber que já estamos na fase em que a Lara já é suficientemente crescida para ficar pacificamente num sítio sem grandes birras.

 

Para compensar, em casa, não quis dormir a sesta nem arrumar os brinquedos e levámos com duas grandes birras. Já nem sabia quem estava com uma birra maior: ela ou nós.Curiosamente (ou não) desde que começou a adormecer sozinha à noite tem regredido nas sestas.

 

Nunca quer dormir e, geralmente, ou adormece no carro quando regressamos de algum lado ou temos que ir dar uma volta de carrinho. Simplesmente não adormece sozinha à tarde.

Vamos esperar que seja apenas uma fase mas, de qualquer forma, prefiro que adormeça sozinha à noite que à tarde.

 

infusão de pera

Esta infusão de pêra e canela é simplesmente maravilhosa. E bebo sem açúcar.

 

no cafe 10

Cometi o erro de pedir um crepe com gelado. Já tinha comido antes e não tinha gostado muito. Devo ser das únicas pessoas que não gosta destes crepes mas a combinação de crepe quente com o gelado frio faz com que não consiga apreciar devidamente nenhum dos dois.

 

no cafe 4 Não podíamos deixar de visitar a vaquinha em tamanho real que existe no rés de chão, antes de subirmos para a Quinta dos Açores.

 

no cafe 8

 

no cafe 5

 

no cafe 3

 

no cafe 2

 

 

 

Qui | 26.05.16

Atividades com crianças #2 - Piquenique e bolinhas de sabão

Hoje deixo-vos mais uma ideia de atividades com crianças ao ar livre.

Tudo o que é preciso é tempo, boa vontade, uma mantinha e um frasquinho de bolas de sabão.Sempre que faz um bocadinho de sol ao fim de semana saímos de casa para apanhar um ar mais fresco e fazer qualquer coisa que não possamos fazer em casa, como rebolar pela relva ou ver borboletas a esvoaçar, coisas que por si só, já são belas atividades com crianças, do máximo agrado dos miúdos.

 

No fim de semana passado fui a casa de uma amiga, para os lados das Capelas, buscar umas roupinhas de bebé que ela me emprestou e colocar a conversa em dia e aproveitámos, antes de regressar a Ponta Delgada,  para parar num sítio bonito e fazer um piquenique com a Lara.

 

Como saímos de casa à pressa (para não variar muito) limitei-me a colocar num saco de compras, daqueles  reutilizáveis que usamos agora para substituir os de plástico, umas marmitas com ovo mexido com frango e legumes, um bolo de sertã, algumas clementinas, água e vinho tinto. Complementei com um par de talheres para a Lara (que serviu também para os pais), um copo de plástico e uma pequena toalha de mesa bordada à volta a crochet (cortesia de uma tia prendada).

 

Escolhemos o parque das merendas de Santo António - tinha lá uma placa a dizer "Parque das Merendas do Rosário", mas o Milton insiste que o nome correto é "Parque das Merendas de Santo António", enfim - e montámos ali a nossa mesa de refeição improvisada.

 

O local é lindíssimo, com uma ampla vista sobre o mar, e muito arranjadinho: com várias mesinhas de madeira cobertas, várias zonas de relvado cuidado onde a Lara se fartou de correr, várias churrasqueiras, uma zona para lavar a loiça e flores de várias cores aqui e ali. Não deve ser muito conhecido das pessoas da ilha porque não estava ali mais ninguém além de nós, o que foi um luxo.

 

A única coisa que faltava ali era uma casa de banho. Procurei e não encontrei nenhuma à vista.Depois de comermos, ficámos por a fazer bolinhas de sabão até não aguentarmos mais o frio - estava um sol fantástico mas também muito vento, o que tornava desconfortável permanecer ali muito tempo - mas registámos este sítio como um local de eleição para fazer um churrasco com amigos, logo que o tempo fique mais estável.

 

Aqui estão algumas fotos (tenham lá paciência com a falta de qualidade técnica das imagens e aquele mar todo torto no horizonte).

 

piquenique 3

 

piquenique 4

 

piquenique e bolinhas de sabão 2

 

piquenique e bolinhas de sabão

 

piquenique 7

Ter | 24.05.16

Desejos na Gravidez: mito ou realidade?

desejos de grávida 7

 

 

Confesso que antes de engravidar sempre achei isso dos desejos na gravidez um grande mito. :P

 

E, depois de engravidar, a minha opinião mudou... pouco.Bem... claro que não posso falar por toda a gente. Cada caso é um caso e há mulheres que podem ter realmente desejos fortes que as deixem completamente ansiosas. No meu caso até tive desejos, vários e recorrentes. Mas nunca senti que se não os satisfizesse ficava muito mal ou demasiado stressada.

 

Quando estava grávida da Lara, apeteceu-me muito comer hambúrgueres do Burguer King. Lembro-me de estar em Amesterdão e parar sempre no Burguer King (a qualquer hora) para comprar um mini hambúrguer daqueles de 1 euro. Consolava-me a comer aquilo.Já nesta gravidez, existiu uma altura (lá para as 20 semanas) em que comia um magnum por dia. Credo, comia aquilo como se não houvesse amanhã e estivesse à míngua há dias. Sabiam-me tão bem!!!!

 

Que me lembre foi só isso mas o facto é que eu sempre tive desejos por coisas específicas em várias alturas da minha vida. Adoro comer e não fiquei com mais vontade de comer na gravidez. Creio que os desejos que me deram por hambúrguer e gelados podiam ter acontecido em qualquer altura.

 

Outra coisa que não me aconteceu, foi ter desejos na gravidez por algo que não costumasse comer antes. Não tive vontade de comer banana com pimenta, couves de bruxelas com mel, azeitonas com molho de iogurte de coco, biscoitos de feijão-verde com chocolate branco, nada disso. Sempre quis comer coisinhas que já antes de engravidar considerava boas e gostosas.Por exemplo agora comia um belo sushi acompanhado de um excelente vinho branco. E este é um desejo mais do que recorrente na minha vida. Apetece-me quase sempre. :P

Seg | 23.05.16

E quando as crianças nos dão valentes bofetadas?

birra menina 7

 

Imaginem o seguinte cenário: um pai caminha pela receção de um hotel em direção à saída e carrega a filha, que terá uns 2 anos e tal, ao colo. A miúda está a chorar, visivelmente contrariada. É um choro de raiva, sem dúvida uma birra. Das grandes.

 

De repente a miúda puxa a mão atrás e espeta uma bofetada no pai. O pai diz à filha que "isso não faz". E pronto. A mãe, que também ali está, também diz qualquer coisa, numa leve repreensão, como: "Então?! Compreendemos que estás aborrecida mas não se bate no papá."Se fossem as senhoras da receção, que estavam a assistir a este belo cenário, o que pensariam?

 

Eu sei o que pensei muitas vezes, quando trabalhava numa loja de crianças, quando via um miúdo a esbofetear os pais, alegremente, enquanto experimentava um casaco ou uma camisa. Pensava que os pais eram uns grandes bananas que estavam a criar pequenos ditadores, pessoas que se iriam tornar adultos insuportáveis. Pensava que era inadmissível reagirem a uma bofetada com uma "pequena e meiga advertência". Não que achasse que deviam espancar o filho ali mesmo ou que tivesse uma solução melhor mas, tenho a certeza que enchia a minha mente de julgamentos e de ideias preconcebidas sobre aqueles "pais bananas".

 

A questão é que a miúda que deu um bofetão no pai, na receção do hotel é a minha filha. E ela também já me deu um bofetão a mim e já o fez mais que uma ou duas vezes. E, quase sempre, faço pouco mais que uma repreensão onde lhe digo que aquele comportamento me deixa triste, magoa-me e... para grande cumulo, ainda mostro empatia pelo seu aborrecimento, indicando que compreendo que ela se sinta chateada.Isto de pagar pela língua (e pelos pensamentos que costumava ter) é uma coisa que me acontece muito desde que a Lara nasceu. Sabem aquelas célebres frases que começam com: "O meu filho nunca fará isso"? Pois.

 

Sempre que a Lara tem um ataque de fúria, ou uma birra e nos bate eis o que não faço:

 

- Não lhe bato. Nunca lhe bati. Claro que não vou afirmar que nunca o farei, não sei se farei, mas não acredito que essa seja uma boa solução.- Não grito com ela.

 

- Não lhe chamo nomes.

 

- Não lhe digo nunca que o seu comportamento me vai fazer gostar menos dela.

 

O que faço é tentar perceber porque é que a birra aconteceu e explicar-lhe (ou tentar) que percebo que ela se sinta frustrada mas que bater, gritar e espernear não é solução. Explico-lhe porque é que não podemos dar-lhe o que ela quer e tento desviar a atenção dela para outra coisa. Muitas vezes, deixo-a chorar e exprimir os seus sentimentos (desde que não bata, claro que logo que não me apanhe desprevenida evito que me chegue a bater) e depois ela distrai-se com outra coisa qualquer.

 

O meu objetivo será sempre faz-la entender que comportamentos agressivos não compensam mas que também não implicam que eu deixe de gostar dela. Em altura nenhuma em que a Lara fez uma birra comigo conseguiu o que queria. Se ela está a chorar e a espernear para conseguir qualquer coisa, prefiro ficar ali a aguentar gritos o tempo que for preciso, a ceder perante aquele comportamento. Só assim ela vai perceber que a birra não compensa. Só servirá para nos chatear a todos.

 

Se lhe batesse estaria a dizer-lhe que não pode fazer uma coisa, fazendo-a eu própria. Tu não podes bater e para aprenderes isso toma lá uma palmada. Não julgo nem critico quem o faz (estou a falar de palmadas não espancamentos) mas para mim não resulta. Se não dou uma palmada a certas pessoas que me me chateiam verdadeiramente porque é que vou dar a uma pessoa de quem gosto tanto? Não me faz sentido. A mim claro.

 

Encontrei este texto, escrito por uma psicóloga que sugere algumas soluções (que me parecem muito boas) para lidar com este comportamento dos nossos filhos.Espero que seja útil e vos faça sentido. A mim fez.

Dom | 22.05.16

Tag Viciada em Filmes

O fabuloso destino de Amélie Poulain

 

Descobri este Tag sobre cinema no no "Books&Movies" da Dora e achei a ideia gira.Parece-me que estou a ficar viciada em fazer artigos com Tag. Quando ficarem fartos avisem por favor. :P

 

1. Qual foi o último filme que vi?

Foi o Joy. Gostei bastante.

 

2. Um filme que quero muito ver?

O Cloverfield 2. Ia vê-lo ao cinema com uma amiga mas depois desisti porque achei que era de terror, e não me anda a apetecer muito ver filmes de terror. Afinal não era de terror e parece que é muito bom. É o que quero muito ver, neste momento.

 

3. Um filme para chorar?

Marley e Eu. Terrível. Não posso ver filmes com animais que desato logo a chorar (mesmo com o King Kong) e arrependo-me muitíssimo de ter visto aquele filme. Deixou-me muito abalada e fartei-me de chorar. Nunca chorei tanto com um filme. E até é suposto ser um filme bem leve.

 

4. Um filme para rir?

Sem dúvida A Vida de Brian. Até hoje é a minha comédia favorita. Eu não sou apreciadora de comédias mas este é mesmo o meu género. Adorei. Só de pensar no filme já me dá vontade de rir. É muito bom.

 

5. Um suspense?

Gostei bastante de Coherence. Vi sem expetativas e foi uma surpresa muito boa.

 

6. Um filme para ver com a família?

Qualquer um do Indiana Jones.

 

7. Um romance?

Sem dúvida o Drácula de Bram Stocker. Nem sei se é considerado romance mas, para mim, é o filme mais romântico de sempre.

 

8. Um filme lindo?

Bem... é difícil. Mas o Biutiful foi dos que mais me marcaram. Adoro. Acho-o maravilhoso. Pesado mas maravilhoso.

 

9. Um filme para morrer de medo?

O exorcista, o mais antigo.

 

10. Um filme de ação?

Taken. Por ser cómico. :) Falo desse filme aqui.

 

11. Um filme que não vale a pena?

Credo, nunca mais saía daqui. 

 

12. Um filme para o feriado?

O 300.

 

13. Um filme de animação?

Inside out. Gostei mesmo muito.

 

14. Um filme que toda a gente tem que ver?

Não faço ideia. Estranhamente não há um filme que ache que toda a gente devia ver. Isso é muito pessoal, não creio que exista um filme adequado para toda a gente.Só se fosse um documentário ou algo assim e nesse caso recomendo o Human. Toda a gente devia ver este documentário. :)

 

15. Um filme que vi 3 ou + vezes?

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Adoro e já vi muito mais de 3 vezes. Adoro a banda sonora, a história, as interpretações, a fotografia... tudo.

 

16. Um filme para raparigas?

Coração de Cavaleiro.

Sab | 21.05.16

Joy

joy

 

Acredito que a natureza humana no geral não é boa. Tenho pouca fé na sabedoria das grandes massas e creio que quando muitas pessoas se juntam o resultado não tende a ser muito positivo.

 

Apesar disso tenho a certeza de existirem pessoas excecionais e um grande potencial em cada um de nós para nos transformarmos no melhor que podemos ser, bastando para isso que esse potencial se alie à nossa vontade.

 

Tenho muita fé no poder da empatia pelo próximo e acredito que, quando passamos por uma situação difícil, tornamo-nos muito mais afáveis e tolerantes com as pessoas que encontramos na mesma situação. Esta é uma característica boa do ser humano. A capacidade de se colocar no lugar do próximo e sentir simpatia pela sua situação e vontade de ajudar.

 

Isto para dizer que gostei muito do filme "Joy", muito bem protagonizado por Jennifer Lawrence, por retratar maravilhosamente duas coisas: a força que podemos ter quando acreditamos em nós e deixamos de ouvir os outros, e a capacidade que temos de sentir empatia pelo próximo, ajudando-o quando podemos, em vez de escolhermos humilhá-lo e enxovalhá-lo.

 

Joy conta a história verídica de uma mulher inteligente e criativa que, por estar rodeada de pessoas tóxicas e oportunistas, não consegue escapar de uma vida cheia de problemas.

 

Até que começa a acreditar em si e a trabalhar na realização dos seus sonhos, aprendendo a sobreviver no agressivo mundo comercial. Isto sem perder a essência do seu caráter de pessoa simples e muito esforçada.

 

Esta é a parte mais complicada. Quantas vezes não encontramos pessoas que, depois de adquirirem algum sucesso na vida pessoal ou profissional, passam a desprezar tudo o que eram antes? Quantas pessoas que sofrem de algum tipo de bullying aproveitam a primeira oportunidade para reverter os papéis e tornar-se no agressor? Este filme é sobre as outras pessoas, aquelas que conseguem lutar pelos seus sonhos sendo exatamente aquilo que são, sem venderem os seus ideais e valores.

 

Apesar de não ter gostado particularmente da dupla Jennifer Lawrence e Bradley Cooper, em "Silver Linings Playbook", deste filme gostei bastante, principalmente da interpretação de Jennifer.

 

Podem ver o trailer aqui.

Sex | 20.05.16

Lanche para festa de aniversário de 2 anos

2 anos Lara decoração de festa

 

Estou para escrever este artigo sobre o que fazer num lanche para festa de aniversário há mais de um mês mas, por um motivo ou outro, ainda não tinha calhado.

 

De qualquer forma ainda tenho bem presente a forma como organizei o lanche para a festa de aniversário de 2 anos da Lara. Foi tudo bem simples e rápido de fazer. Posso até afirmar que não deu trabalho nenhum.

 

Nunca fui de fazer festas ou jantares de aniversário para mim. Gosto imenso de me reunir com a família e amigos mas não aprecio tanto ter as atenções voltadas para mim, por isso não sou fã de festas de aniversário em que a personagem principal seja eu. Mas adoro ir a festas de outras pessoas.

 

Gosto mesmo é de fazer um programa a 2 dois se possível, um almoço ou um jantar com um passeio, e passar o resto do dia com com a família mais próxima. Para mim é um luxo assim.

 

Quando a Lara nasceu deu-se um fenómeno. Passei a não colocar sequer a hipótese de não fazer uma festa de aniversário para ela. Pensei muito se havia de fazer festa de um ano, uma vez que ela era tão pequena e não perceberia bem o que estava a acontecer, mas não resisti e acabei por fazer uma festa em Alpiarça, na casa dos meus pais, com a família quase toda (vieram mais de 30 pessoas) e foi um dia muito especial para mim porque, para além de apresentar a minha filha a muitos familiares, era a primeira vez que se reuniam tantos irmãos e sobrinhos da minha mãe em anos.

 

Este ano decidimos fazer a festa de 2 anos na nossa casa. Como o apartamento é muito pequeno, só pudemos ter cá a família e alguns amigos mais próximos (alguns deles não puderam estar presentes por estarem fora dos Açores) e reunimos 17 pessoas (13 adultos e 4 crianças) na nossa sala.

 

Correu muito bem, conseguimos sentar toda a gente e ninguém tropeçou em ninguém. :)

 

Depois desta conversa toda, vamos ao que interessa: a comida.

 

Algumas coisas fiz de véspera, outras encomendei, outras fez a minha sogra e outras fiz no próprio dia. Foi tudo tão planeado e equilibrado que não me lembro sequer de ter mais trabalho do que num dia normal.

 

Alguns dias antes fui preparando a decoração e no sábado pendurámos os balões ( a festa foi num domingo). Entretanto comecei a fazer alguns doces na sexta-feira, como queijadas e bolos mais húmidos.

 

De modo que no domingo pouco havia para fazer, apenas a quiche de atum e as mini sandes.

 

A ementa foi esta:

 

Doces

 

- Um bolo de aniversário de caramelo com recheio de ovos

- Bolo de iogurte e limão- Queijadas de leite

- Brigadeiros- Bolinhas de amêndoa

- Bavaroise de NescaféSalgados

- Empadas de carne (comprei na kairos)

- Empadas de Frango (comprei na kairos)

- Enroladinhos de vegetais (comprei na kairos)

- Mini sandes de queijo (com pão branco e pão integral)

- Mini sandes de fiambre (com pão branco e pão integral)

- Quiche de atum

- Húmus com palitos de cenoura crua

- Salgadinhos tipo batata frita mistos

- Mistura de frutos secos

 

Para beber havia cerveja e vinho tinto e branco, sumos sem açúcar, iced tea e água.

 

Nada mais simples. Acho que o lanche ficou bonito e saboroso.

 

É só clicarem em cima dos itens em destaque.

 

lanche 2 aniversário Lara

 

 

 

bolo de limão

 

queijadas de leite

 

bolinhas de amendoa

 

brigadeiros

 


enroladinhos de legumes

 

mini sandes

 

quiche de atum

 

empadas de carne

 

aniversário 2 anos Lara 1

Qua | 18.05.16

Uma das coisas de que sinto mais falta nesta gravidez...

colinho Lara

 

É de pegar na Lara ao colo.Sempre lhe dei muito colo e adorava adormece-la no meu colo, até um ano de idade. Mesmo que a pediatra me dissesse que não era a melhor forma de a adormecer (aliás, não devia adormece-la de todo e sim deixá-la no berço ainda acordada) , nunca abdiquei daqueles momentos só nossos, em que a embalava no colo e ela adormecia assim, encostada a mim, e eu aproveitava para a observar, cheirar, sentir aquele calorzinho bom e todos os efeitos da oxitocina.

 

Deixei de a pegar ao colo logo no inicio da gravidez e, por volta das 20 semanas, comecei a ter muitas cãibras e dores musculares e também não a conseguia pegar ao colo por mais de 2 ou 3 minutos.

 

Também não a vou levar nem buscar à creche, apesar de ser perto de casa, porque ela não quer andar mais do que 2 minutos sem pedir colo.Neste momento, já nas 35 semanas, nem 20 segundos estou com a Lara ao colo.

 

Não consigo recusar-lhe colo quando estende os braços para mim, seguro-a sempre mas passados uns segundos já começo a sentir muita pressão na barriga e é mesmo impossível manter-me com ela ao colo. É muito chato porque uma menina de 2 anos ainda precisa muito de colo e eu também sinto imensa falta de poder caminhar com ela ao colo, de poder ficar abraçada a ela o tempo todo que me apetecer, ou deixá-la dormir no meu colo, enquanto caminhamos para casa, depois de um passeio de carro em que ela tenha adormecido.

 

Claro que, sempre que é possível, fico com a Lara ao colo sentada mas mesmo assim é complexo. Ela é muito mexida e, não raramente, começa a pular e a dançar, batendo na barriga (sem querer) com alguma brusquidão.

 

Logo que a bebé nasça acho que vou passar imenso tempo com a Lara ao colo, a desfrutar de todos os momentos possíveis enquanto ela ainda é pequena e gosta de estar ao meu colo.

Seg | 16.05.16

Sintomas de gravidez às 34 semanas

a pregnant woman is holding her tummy

 

Às 34 semanas de gravidez ainda me consigo mexer qualquer coisa, no entanto tenho andado com uns sintomas de gravidez um pouco caricatos. Não me lembro de os ter quando estava grávida da Lara (mas a minha memória também não está grande coisa).

 

Passo a enumerá-los:

 

- Quase sempre que lavo os dentes, a água que me sai da boca vem tingida de vermelho, como se tivesse acabado de arrancar um dente pequenino. Vá, também não são litros de sangue mas é mais do que alguma vez vi depois de uma lavagem de dentes. Felizmente já tinha lido sobre isso e parece que é normal as gengivas estarem mais sensíveis e sangrarem mais na gravidez.Também sangramos mais do nariz.

 

- O meu cabelo, que sempre foi oleoso como um frasco de óleo de amêndoas doces, está mais seco que as areias do deserto no pico do verão. De momento lavo-o de 2 em 2 dias o que é digno do Guiness.  E também está forte, comprido e sem queda. Bem podia ficar assim para sempre.

 

- A secura não se fica pelo cabelo, também chegou aos olhos. De há umas duas semanas para cá, chegam-se as 20h00 e mal consigo pestanejar de tão secos que tenho os olhos. Acho que fiquei assim depois de uma conjuntivite que tive mas também já li que é hormonal e pode estar relacionado com a gravidez. A única forma de estar mais ou menos confortável é encharcar os olhos com soro fisiológico desde as 20h00 até à hora de dormir.

 

Como também estou constipada, antes de me deitar tenho que olear a maquineta toda: é o óleo na barriga para não ficar com estrias, soro fisiológico para os olhos, gotas nasais para desentupir o nariz e muita água para a garganta, para tossir apenas duas horas em vez de quatro, durante a noite.

 

- Todas as pessoas extremamente sensíveis a conversas escatológicas e potencialmente nojentas devem deixar de ler aqui. Agora vai-se falar de gases.

 

Sabem quando estão com tantos gases que custa andar e ficamos cheios de dores agudas na barriga? Agora imaginem essa sensação mas com os intestinos todos espremidos na barriga, sem espaço nenhum para os "gases" circularem. Ontem já não sabia em que posição me devia sentar no sofá. Enfim... Isso tudo porque ainda tenho algum pudor de parecer um festival de foguetes num arraial de festa popular, ao pé do meu namorado.

 

O resto dos sintomas são os do costume: uns pontapés nas costelas e na bexiga e uns esticanços na barriga que me fazem pensar que a rapariga está a fazer alongamentos para conseguir esticar-se tanto dentro de uma barriga tão grande.

 

Das 34 semanas não tenho muito mais a assinalar. A balança... bem, tem sido ignorada nesta gravidez. Retomaremos a nossa relação depois do parto.

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