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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Ter | 17.01.17

TPC de Creche ou Expressão Plástica For Dummies

Na reunião de pais na creche para onde a Lara entra este ano, deram-nos uma boneca fotocopiada para decorar.

 

O objetivo era criar algo para a Lara se lembrar de nós, com uma mensagem de encorajamento dos papás e o trabalho de expressão plástica mais bonito que o nosso talento pudesse criar.

 

Como eu não sei onde é que aquilo vai estar exposto e durante quanto tempo, fiz um esforço grande para fazer surgir o Andy Warhol que há em mim e decorar aquilo de uma forma mais ou menos aceitável. Não quero que a miúda tenha problemas de autoestima em adulta porque os pais lhe deixaram um desenho foleiro na sala de exposições da escola.

 

Pus-me a imaginar todos aqueles pais designers, artistas plásticos e arquitetos a criarem verdadeiras obras de arte, e fiquei logo cheia de nervos. De modo que libertei o Milton da tarefa de me ajudar e transformei a mesa da sala num autêntico cenário de guerra durante duas horas: aquilo era cola, tesoura, papeis coloridos pelo chão, brilhantes pelo ar, enfim...

 

Terminada a obra, de acordo com uma técnica a que chamarei de mista com colagens de materiais diversos, chegou a altura de pensar na mensagem inspiradora que iríamos deixar para a nossa filha de 17 meses.

 

Pensei em usar uma frase do "Pequeno Príncipe".Uma que apela a algo em que acredito verdadeiramente e instiga o pensamento crítico:

 

"Só existe uma liberdade, a liberdade do pensamento."

 

ou outra que poderia ser bem mais útil e não apela tanto à potencial desobediência: "Tenho o direito de exigir obediência, porque as minhas ordens são sensatas."Aposto que o senhor Antoine de Saint-Exupéry inventou esta para os filhos.

 

Depois comecei a pensar melhor, vá a pensar com o coração, e achei que a minha filha merecia mais do que uma citação de outra pessoa. Bolas, quero acreditar que ela tem uns pais criativos.

 

Andava eu a pensar num poema complexo e sentimentalão para lhe escrever quando o Milton, munido da bagagem de 1000 kg de lógica com que anda sempre, lança no ar a problemática da Lara não saber ler aos 17 meses (e ser pouco provável que aprenda durante o próximo ano), pelo que lhe será indiferente ter ali uma mensagem em português ou em russo.

 

Então lembramo-nos de lhe deixar uma mensagem que seja ao mesmo tempo perceptível, agradável, motivadora e muitíssimo inspiradora... as nossas fronhas sorridentes, pois claro.

 

Ficou assim:

trabalho creche

 

Ter | 17.01.17

Ando a comer como uma maluquinha

comilona 7.jpg

 

 

 

Bom... não sei se as maluquinhas comem assim. Provavelmente algumas maluquinhas, ou malucas de determinado género.

 

O facto é que não me tenho sentido muito bem mentalmente e tenho comido como se não visse comida há semanas.

 

É evidente que isto é emocional. Ando cansada, muito cansada.

 

As noites têm sido péssimas porque não conseguimos dormir mais de 4 horas (nos dias bons), de dia pareço um zombie (mal consigo raciocinar) e de tarde quero fazer tantas coisas que acabo por não fazer nada (de jeito).

 

O resultado é que tenho comido de uma forma absurda.

 

Nem se trata de comer porcarias, porque não tenho porcarias em casa. Trata-se de comer de forma compulsiva e nervosa.

 

Por exemplo, tinha no trabalho um pacote de bolachas sem açúcar para ir comendo ao lanche durante a semana. Papei mais de metade hoje. Mais de metade porque tinha comido algumas ontem. Hoje comi tudo o que restava no pacote.

 

Em casa a mesma coisa. Como cereais tufados com iogurte ao lanche mas logo em seguida faço montes de torradas com queijo e doce sem açúcar.

 

Outro exemplo é ao almoço. 10 minutos depois de almoçar como tudo o que tinha levado para o lanche e que seria para comer apenas dali a 3 horas.

 

Depois fico com dores de barriga. E molengona. E mal humorada.

 

Enfim... Há-de passar. 

 

Rapidamente, espero.

 

 

 

 

 

Ter | 17.01.17

As melhores e mais saudáveis bolachas de sempre!

bolachas de banana


Descobri aqui uma receita de bolachas de aveia e banana maravilhosa! Perfeita mesmo!

Tem tudo o que aprecio numa receita: é saudável, rápida de fazer, simples e deliciosa.

Leva apenas 3 ingredientes: aveia, banana e côco ralado.

Experimentei fazê-la ontem e não fiz grandes quantidades porque não fazia ideia se iria correr bem.

Mas correu lindamente! E ficámos todos a olhar para a s bolachas com vontade de as comer e sem poder. Estamos a guardá-las para os lanchinhos da Lara. Ser pai tem destas coisas. 

Tão simples quanto isto:

– 3 bananas bem maduras (usei 5 dos Açores porque são pequenas)
– 150 g de flocos de aveia
– 50 g de côco ralado

Amassam-se as bananas com um garfo e coloca-se numa taça grande.

Junta-se a aveia e o côco e envolve-se bem.

Fazem-se pequenas bolinhas com a massa e coloca-se num tabuleiro com papel vegetal. Achatam-se as bolinhas para ficarem com o formato de bolachas.

Vai ao forno pre aquecido a 180º durante uns 15 minutos.

Eu deixei-as mesmo só os 15 minutos e ficaram molinhas por dentro, como eu gosto.

Todos adoraram, até o Milton que é mais esquisito com receitas saudáveis.

Ficaram tão doces que se levassem açúcar ou adoçante seria a mais. A combinação é simplesmente perfeita.


bolachas de aveia e banana