Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Qua | 18.01.17

Não vos disse toda a verdade sobre isto

Estou sempre a dizer que não ligo muito a roupa, sapatos e malas.

 

Isso é verdade... a maior parte do tempo.

 

Existem alturas em que não é bem assim. Ou existiam... Ainda não sei bem se esses tempos já passaram de todo (estou desconfiada que não).

 

Uma dessas alturas era quando, há mais ou menos 12 anos atrás, saía à noite para dançar, quase invariavelmente ao Lux.

 

Nessas alturas a roupa, mala e sapatos que usava eram muito bem pensados e funcionavam quase como uma extensão do meu estado de espírito.

 

Tinha um verdadeiro prazer a escolher as coisas que mais me apetecia vestir e nunca tinha coragem ou oportunidade de o fazer.

 

Curiosamente eu não pensava em vestir-me "bem" para ir ao Lux, pensava em usar qualquer coisa especial o que não significava obrigatoriamente que fosse consifderado bonito.

 

Lembro-me de usar umas sabrinas prateadas muito brilhantes, uma mala pequenina transparente, uma camisa de dormir preta muito curtinha (que fez algum sucesso entre as mulheres porque uma delas veio perguntar-me, na casa de banho, onde tinha comprado aquele vestido tão giro!), saias pretas, pelo joelho, com meias de rede e tudo o que era roupinha "da avó". :P

 

Não é que me vestisse para encarnar uma personagem qualquer, o que sentia era que me vestia para ser eu própria um bocadinho. Era como se despisse a personagem de todos os dias e entrasse na minha própria pele e, na minha cabeça, a minha pele mais genuína era feita de renda preta e purpurina prateada. :P

 

Pelo menos nunca fui "barrada" à entrada do Lux. Bom... fui uma vez mas a culpa foi do penteado e do bigode de um amigo (na altura os bigodes ainda não estavam na moda).

 

Deixo-vos uns modelitos que eu bem podia usar naqueles tempos (e nestes também).

 

Podia sempre aproveitar os saldos e comprar estas coisitas para levar usar no dia a dia. E daí talvez não seja uma das piores ideias que já tive.

 

Se alguém achar uma peça simpática e quiser saber o preço, é só clicar na imagem.

Qua | 18.01.17

Como sobrevivi a um dia inteiro sem ir à Internet

Muito bem até.

Vi aqui o desafio de ficar um dia inteiro sem acesso à Internet e fiquei com muita vontade de experimentar.

 

No sábado, pelas 22h00, desliguei o computador e só voltei a ligá-lo na segunda de manhã.

 

Já tinha algumas publicações agendadas para o blogue e para o facebook por isso estava "mais à vontade" para ficar completamente offline durante mais de 24 horas.

 

Na noite de sábado, depois de deitarmos as miúdas, eu e o Milton ficámos a jogar Scrabble até depois das 00h00. 

 

No domingo contava ficar com tremores e suores frios à medida que o tempo ia passando e eu continuava sem ir ao computador ou ao telemóvel ver "como andavam as coisas".

 

Mas não aconteceu. Nada. Nadica de nada.

 

Mal me lembrava de ir ou não à Internet.

 

Brinquei com as minhas filhas, como de costume, mas talvez mais focada. Fiz uma almofada e um vestido de gala para a barbie da Lara, brincámos com legos, lemos livros, brincámos com letras...

 

Cá está a fatiota que me diverti muito a fazer para a boneca levar a festas.

roupa barbie.jpg

 

Fiz coisas que não fazia há algum tempo, como ler revistas em papel.

 

À noite, naquele tempo em que as miúdas estão deitadas e ainda tenho umas duas horas só para mim, aproveitei para por a leitura em dia, neste caso "A Hora do Vampiro" de Stephen King.

 

A principal mudança que notei foi o facto de ter passado muito tempo na cozinha a fazer comida. É mesmo coisa de gaja isto (embora o Milton também estivesse na cozinha a cozinhar comigo).

 

Já que tinha tanto tempo livre aproveitámos para fazer comida para a semana toda: fizemos 4 sopas ( duas só para a Maria), papas de aveia e muitas doses de perú com molho de coco e favas com salsichas de tofu para os almoços da semana.

 

Não posso dizer que tenha adorado esta parte. Estou até muito desconfiada que não é para repetir. Isto sim, causou-me suores frios. Definitivamente não fui feita para cozinhar.

 

Por outro lado, decidi manter o dia sem Internet todos os domingos. Faz-me muito sentido fazer isso.

 

Vou é arranjar atividades mais interessantes para os domingos e manter-me bem longe da cozinha. :P