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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Dom | 07.05.17

Às vezes, para mim, ouvir música é como visitar um museu

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Imaginem que entram num museu de arte e se deparam com um quadro completamente abstrato que vos chama a tenção por algum motivo. Podem ser as cores, as formas, ou até o título. Ou, se calhar, já conheciam a história daquele quadro e foram ali só para o ver e analisar.

Seja como for ficam ali, à frente dele, de preferência sozinhos e sem qualquer ruído efetivo ou mental para vos desconcentrar. Estão ali só para o ver.

 

Começam por ver o quadro ao longe e sentir o efeito que é suposto proporcional quando observado de uma forma global. Sentem o que tiverem que sentir, vêm o que tiverem que ver e que pode ou não ser semelhante ao que é experienciado pela generalidade das pessoas.

 

Depois prendem-se nos detalhes, nas pinceladas únicas, nos grãos que podem surgir aqui e ali, nos objetos separados do seu contexto, nos ruídos individuais, nas emoções soltas, no trabalho contido neste ou naquele objeto do quadro. E, possivelmente, perdem-se numa autêntica novela emocional, cheia de personagens oriundas quer da mente do artista quer da vossa própria mente.

 

Comigo, isto acontece com a música.

Gosto de ouvir a música de olhos fechados e, a determinada altura, ir separando os sons na minha mente e concentrar-me em um de cada vez e depois em dois, e depois em todos. Gosto de ouvir a música inteira e em pedaços, carregando num interruptor imaginário várias vezes ao longo dos 3 ou 4 minutos que dura a música.


Isto é o acto mais próximo da meditação que consigo executar. Entro completamente noutra dimensão mental. Pode acontecer um terramoto à minha volta que não dou por nada. É o meu nível de concentração máxima.

Gosto muito de ouvir música assim. Não sei bem porquê mas, a determinada altura, comecei a ouvir musica assim, principalmente música eletrónica (tipo esta).

Ouvir música ambiente, por exemplo, é uma coisa que me faz confusão. Ninguém vê um filme ambiente, ou lê um livro ambiente pois não? Para mim, não faz sentido ouvir música ambiente enquanto estou a executar tarefas importantes (mesmo que seja limpar a casa). Não vou conseguir concentrar-me e vou até sentir-me incomodada com o “ruído”.

Já para escrever gosto de ouvir música, faz com que as ideias surjam de uma forma mais fluida.

 Também gosto de ouvir música a caminhar para o trabalho (não a caminhar por desporto).

Manias.

Dom | 07.05.17

Olha o bolinho sorridente!

E, neste dia da mãe, comemos bolinhos sorridentes.

Estou louca com as formas de silicone e preciso de me conter para não comprar todas as que encontrar.

As últimas que comprei resultaram nestes bolinhos sorridentes:


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