Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sex | 31.08.18

Snack saudável e divertido para os miúdos

espetadas de uvas.jpg

 

Espetadas de uvas

 

 

Só precisam de palitos (convém ser para crianças maiores, a partir de 3 anos) e uvas daquelas pequenas sem graínha.

Os miúdos acham imensa piada.

No último churrasco que fizemos, a Lara não fez caso nenhum de bolos e agarrou-se a estas espetadas como se fossem chocolates. Não sobrou uma para contar a história. :) 

Qui | 30.08.18

Maria #13

IMG-8141 (1).JPG

 

Dou-lhe uma fatia de pão e uma fatia de queijo, separadas no pratinho, achando que lhe estou a facilitar a vida.

Ela põe o queijo debaixo de pão, como deve de ser, e come uma sandes como gente grande. 

Minha comilona querida!

 

Ter | 28.08.18

Conversas da Lara #13

Eu e a Lara estávamos a sair para um passeio quando vemos uma barata de pernas para o ar à porta do prédio.

Diz a Lara, com muito espanto: "Mãe olha uma barata!"

Eu: "A barata não faz mal, está morta."

Lara: "Alguém matou a barata?"

Eu: "Ninguém matou a barata. Deve ter morrido de velhice. Provavelmente já era muito velhinha."

Lara: "Não mãe. Não era velhinha. Ela está castanha."

Eu: "Oh... Porque é que dizes isso?"

Lara (muito séria): "Então mãe, se fosse velhinha tinha as antenas brancas."
Ter | 28.08.18

A menina do papá

 

Maria e pai.jpg


A Maria está uma menina do papá. :) Mal deixa de o ver começa logo a choramingar e a perguntar por ele. Quando acorda de manhã, ou depois da sesta, é quase sempre o pai que ela chama.

A Lara é mais menina da mamã.

E é muito giro que seja assim. 

Acho o máximo ver aqueles dois tão parecidos - a Maria é praticamente uma miniatura do Milton, versão menina - e tão próximos um do outro.

É o Milton que deita e levanta a Maria, é ele que lhe dá banho, muda a fralda e veste para ir para a escola. Também é ele que leva e vai buscar à escola. É ele que dá quase todo o colo nos últimos meses em que eu não tenho podido levantar qualquer peso por questões relacionadas com a gravidez que, felizmente, já estão completamente controladas.

Claro que, na idade dela, isso tem muito impacto. Acho que a personalidade dos dois, tão parecida, também ajuda a uma aproximação maior. A Maria é mais séria, mais focada e menos dada a beijos e abraços. E eu gosto de andar atrás dela a tentar abraçá-la e dar-lhe muitos beijos enquanto ela grita e tenta livrar-se de mim com as mãozinhas gordas. :D

Eu leio-lhe histórias, brinco com ela, dou-lhe a comida e canto para ela e ela gosta muito. Mas, do que ela gosta mais é de macacada, de acrobacias no colo e muita brincadeira o que o pai, claramente, faz mais e melhor que eu.

Resta-me esperar mais um pouco para poder pegar nela ao colo outra vez e recuperar todo o tempo em que não pude proporcionar-lhe um tipo de mimos de que ela ainda precisa muito por ser ainda pequenina.

Seg | 27.08.18

O bom professor

Acredito que ser professor é a profissão mais importante e bonita do mundo.

Claro que há valor em todas as profissões e que existem profissões extremamente importantes para a sobrevivência da humanidade e da própria vida na Terra (ou em outro sítio qualquer).

Mas existirão sempre primeiro os professores a educar as mentes brilhantes que poderão mudar o mundo.

Infelizmente não tenho qualquer vocação para professora. Não tenho o talento e a paciência necessários para ensinar pessoas competentemente. Já me vejo grega para educar as minhas crianças, missão que levo a cabo com uma seriedade que não dedico a mais nada.

Tenho, por isso, o maior respeito e admiração por todos os bons professores. 

Não tive muitos bons professores. Tive muito poucos mesmo bons o que, mais do que lamentável, acho muito grave.

Mas tive um, de História, no 9º ano que foi o melhor de todos.

O professor Paulo, na altura com 29 anos, era um profissional e um ser humano excecional. Tive muita sorte em tê-lo como professor de História naquele ano.

Sempre gostei muito de História o que até poderia ter ajudado a gostar dele mas, tanto quanto posso dizer com toda a sinceridade, ele poderia ser professor de mirandês que teria sido o meu professor preferido na mesma.

O professor Paulo ensinava a matéria de uma forma maravilhosa, com uma paixão contagiante e recorrendo sempre a meios alternativos: filmes, teatralizações na aula, exemplos práticos, livros, música... sempre sem nos poupar a pormenores mais chocantes ou radicais.

Mas ele ensinava mais do que a matéria obrigatória. Ele ensinava-nos sobre civismo, educação, empatia e humanidade em geral.

Notava-se que ele gostava de pessoas, gostava de as formar e esforçava-se para dar o seu toque ao mundo no sentido de o tornar um sítio habitado por seres mais conscientes e empáticos.

Com ele aprendi que os vilões não ganham sempre mas todos os outros têm que saber lutar. Os bullies da sala de aula viram-se todos aflitos com ele, que baseava as notas em muito mais do que nos testes ou nos trabalhos. Ele avaliava a forma como as pessoas se tratavam umas às outras e, principalmente, como se esforçavam por melhorar.

Ele ensinou-me o valor da arte em geral e da música em particular na mudança de mentalidades e do rumo do mundo. Ensinou-me sobre o capitalismo, sobre a capacidade ilimitada da crueldade humana sem me dizer o que pensar mas ensinando-me a pensar por mim.

Ensinou-me que todas as pessoas têm valor para lá da aparência e que é preciso lutar para sair da zona de conforto para sítios melhores.

Foi dos primeiros professores que me tratou pelo nome com total respeito e que me conseguia ver para além da rapariga tímida e assustada que sempre fui. Tenho a certeza que ele mudou a vida de muita gente naquele ano.

Naquela turma e naquela aula, os tímidos ganharam uma nova vida, os sabichões ganhavam uma normalidade pouco habitual e os que se dedicavam a azucrinar os outros viram a vida transformada num pequeno inferno onde existiam consequências para os atos de estupidez e maldade.

Depois desse ano fui estudar para Almeirim e a minha vida nunca mais foi a mesma.

Continuei a ser tímida e reservada mas deixei de usar apenas a fuga e a invisibilidade como técnica de sobrevivência.

Passei a ter objetivos, a fazer planos e a lutar por aquilo que queria com um crescente sucesso.

Tenho a certeza que o professor Paulo foi fundamental para esta mudança que se operou em mim aos 14 anos.

Dom | 26.08.18

Uma brincadeira a não repetir dentro de casa

areia cinetica caseira.png


Tenho andado a pensar em comprar areia cinética para brincar com as miúdas mas antes disso quis fazer eu areia caseira (comestível) em casa para ver como resultava e se elas gostavam de brincar com aquilo.

Misturei farinha de trigo e óleo (mais ou menos 4 canecas de farinha de trigo para meia de óleo) e a areia ficou com uma consistência bem interessante e fofinha.

Então coloquei um lençol velho no chão da cozinha, vesti umas roupas velhas às miúdas, distribuí colheres, tacinhas e a areia, e deixei-as a brincar.

Ficaram ali entretidas uns bons 15 minutos e pareciam estar mesmo a gostar daquilo.

Cheia de fezada fui fazendo coisas pela casa enquanto as miúdas estavam "entretidas".

Claro que, depois de se fartarem, começaram a andar pela casa com os pés cheios de farinha. E claro que o chão da cozinha ficou um caos.

Bom... lá aspirámos aquilo tudo e decidimos deitar a areia fora. 

E registámos mentalmente  que esta brincadeira não é mesmo para repetir dentro de casa. Num jardim, num pátio tudo bem. Na cozinha, nem pensar.


Mesmo se tivessemos ficado com elas a brincar, creio que nunca podíamos evitar um festival de farinha por todo o lado. Em vez de duas pessoas sujas, teríamos três ou quatro.

 

Os 15 minutos de entretenimento não compensam de maneira nenhuma todo o esforço de limpar o chão e a roupa depois.

Por isso sigam um conselho de mãe: se não têm quintal ou varanda, não se metam nisso. :D

Sab | 25.08.18

Lara e os desenhos feios

Lara a desenhar.png



Estava a Lara a fazer um desenho para a avó quando me pergunta:

Lara: "Mãe achas que a avó vai gostar do meu desenho?"

Eu: "Claro meu amor. Tu fazes desenhos muito bonitos por isso a avó vai gostar muito de certeza."

Lara: "Às vezes faço desenhos feios."

Eu: "Fazes desenhos feios? Como assim? Fazes desenhos que achas feios?"

Lara: "Às vezes faço desenhos feios na escola mas nunca trago esses para casa. Para casa só trago os desenhos bonitos."

Lá está uma coisa que acho muito bem. :) Consideração pela família.

Para casa só vão os desenhos bonitos.


Sex | 24.08.18

Maria #15

soro fisiologico.png

 

A Maria, sempre que pode, corre para o nosso quarto, abre a minha gaveta da mesa de cabeceira e bebe o conteúdo de todos os frascos de soro fisiológico que encontra.

Tanto bebe estes pequeninos da foto como frascos muito maiores.

É que bebe aquilo como se estivesse a beber a melhor coisa do mundo!

E como sabe que nós lhe chamamos a atenção e não a deixamos beber (se a apanharmos) ela esgueira-se para o quarto sorrateiramente e bebe o que encontra o mais rápido possível.

 

Qui | 23.08.18

Umas das minhas formas de organização preferidas

IMG-8219.JPG

 

Um dos meus objetos preferidos cá de casa é um mix de quadro branco e quadro de cortiça que tenho na cozinha.

Comprei-o no AKI e custou cerca de 15 euros.

É a melhor coisa para me organizar todos os dias e não me esquecer de nada que tenha para fazer de urgente.

Anoto de tudo ali: as tarefas diárias ficam no quadro branco e vou apagando à medida que as vou completando. Também anoto ali os menus da semana e os copos de água que vou bebendo ao longo do dia (aqueles riscos na parte de baixo).

No quadro de cortiça deixo as faturas importantes e as listas de compras.

Não há nada mais prático e também ecológico. Desde que passei a usar o quadro que gasto muito menos papel em lista de tarefas.

Recomedo vivamente este sistema de organização. Posso dizer que faz toda a diferença na nossa vida cá em casa.


 

Pág. 1/4