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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Sab | 31.10.15

Um mês de creche - O que mudou na minha vida

bebe-creche

 

Um mês depois da Lara ter entrado na creche a nossa vida mudou bastante... para melhor.

 

Normalmente ouço as pessoas a contarem como lhes é penoso deixar os filhos na creche, como sentem o coração apertado, como sentem saudades.

 

Até me poderia sentir mal a dizer isto (não sinto) mas o facto é que a creche, para já, me parece uma coisa fantástica.As primeiras duas semanas foram mais difíceis. A Lara não comia na creche, chorava quando a deixávamos lá e quando a ia buscar parecia que queria fugir de lá a correr. Uma vez encontrei-a a chorar, com um ar muito triste, agarrada ao seu coelhinho. Aí sim, fiquei mal.

 

Falei com o meu namorado e disse-lhe que, se ao fim de um mês voltasse a encontrá-la tão triste tirava-a de lá. Lugares em creches não andar propriamente a proliferar mas havíamos de arranjar uma solução.

 

Um mês depois o cenário é completamente diferente.A Lara fica feliz quando vai para a creche e, muita vezes, mostra vontade de continuar a brincar quando a vou buscar.Sinto que as educadoras e auxiliares que cuidam da Lara são amorosas e excelentes profissionais (e pessoas). Sinto que podem existir pessoas tão boas como aquelas para cuidar de crianças  mas não consigo imaginar melhores.

 

As rotinas começaram a funcionar cá em casa. Temos hora para comer, para tomar banho e dormir. Sempre a mesma.

 

A Lara adormece facilmente (embora ainda acorde de noite).

 

Está mais sociável. Surpreende-nos todos os dias com coisas que aprendeu na creche. Está mais carinhosa e já dá beijinhos como deve de ser.

 

O tempo que temos juntos, em família, é menor mas tem muita qualidade. Felizmente temos sempre tempo para estar com a Lara, brincar com ela e vê-la a crescer.

 

A creche em que a Lara vem complementar a nossa relação com ela.Faz parte da nossa vida e é uma parte muito dela.

 

Como mãe posso assegurar que estou muito feliz por ter a Lara numa creche.

 

A única coisa que alteraria, se pudesse, seria o tempo que tenho que a deixar lá.9 horas é muito tempo.

 

De resto estamos muito satisfeitos.

Qua | 28.10.15

A minha filha já dorme na sua cama! yay

Já tenho a caminha da Lara pronta há vários meses mas ainda não tinha conseguido colocá-la a dormir lá.

 

Como ela é muito mexida, sempre tive receio que se pusesse a trepar a armários, ou se colocasse em cima de coisas frágeis e caísse e uma série de outras coisas que só a mente das mães consegue imaginar. De modo que sempre fui adiando a questão de a colocar a dormir na caminha que, aliás, estava muito bem a decorar o quarto como "porta-almofadas".

 

Até que fomos de férias e tivémos que a colocar a dormir num colchão no chão. Não correu nada mal e ontem, quando regressámos, decidimos experimentar a cama.

 

Bem... não conseguimos testar a fase de adormecer porque quando a colocámos na cama já estava a dormir. Adormeceu ao meu colo, durante a descida do avião e, nem a chuva e o vento, nem a viagem de carro, ou o miado estridente do gato quando nos viu, a acordou.

 

Coloquei almofadas à volta da cama, retirei tudo o que pudesse ser perigoso do alcance da Lara, fechei a porta do quarto,  liguei o intercomunicador, e fui dormir mais ou menos descansada. Durante a noite eu e o Milton fomos algumas vezes ver se estava tudo bem. Ela estava em posições sempre diferentes mas ainda dentro da cama e a dormir profundamente.A surpresa (ou não) foi a forma como nós (pais) acordámos. Não com o nosso despertador, não com a Lara a chamar ou a chorar, mas com uns sons elétricos que, devido às férias e ao abananamento do sono, não conseguimos identificar de imediato.

 

Fui a correr para o quarto da Lara para a encontrar cheia de genica em cima do andador (que estava a fazer o tal som de "animais da quinta a andar de carrinhos de choque"), pronta para começar a correr a casa toda com aquilo.Aconteceu o melhor que esperávamos. A Lara acordou toda satisfeita por não estar "presa" no parque, nem se lembrou dos pais, e começou logo a brincar.Vamos ver, hoje, como é que adormece.Para já, estamos otimistas. :)

Tem 19 meses e já dorme na sua cama!Pronto, parece um coelhinho numa cama de gigantes, e existem muitas crianças que chegam a esta fase muito antes mas...deixem-me usufruir desta caricata euforia maternal.

 

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Colchão sobre um estrado baixo do Ikea. Colcha Rocco. Almofadas Oysho e Primark. Autocolantes de parede Light in the Box.

 

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Acordou e pos-se logo a brincar com este bichinho barulhento. Neste momento é um dos brinquedos preferidos da Lara.

Sab | 17.10.15

Narcos

NARCOS S01E06

 

Já comecei a ver a série da Netflix mais falada do momento: Narcos.Todas as críticas a que tive acesso eram bastante positivas pelo que as minhas expetativas eram muito elevadas.

 

Apesar do tema do tráfico de drogas não ser (nem de longe) original, o facto da série contar a história real do maior e mais violento traficante de cocaína que existiu, já é quase uma garantia de sucesso, desde que o argumento, direção e produção sejam competentes.

 

E são, muito.Wagner Moura, que já conhecia de bons  filmes brasileiros e interpreta Pablo Escobar, está irrepreensível. O argumento e a produção também são bons.

 

Por vezes, a série parece-me mais um documentário (talvez por intercalar imagens reais com a ficção) e ainda não decidi se isso me agrada ou não.

 

Quase no fim da primeira temporada, posso dizer que o saldo é positivo.

 

Julgo que será uma série mais apreciada por homens. É crua e objetiva, não se prendendo muito em aspetos emocionais e filosóficos. É um relato de factos, simples e direto, por vezes chocante e duro, mas nunca demasiado emocional, nem empático.

 

Não chegamos a ter tempo ou oportunidade de nos afeiçoar às personagens. As pessoas estão ali para explicar as situações, como personagens de um jogo maior, que as ultrapassa em importância.

 

Existe muita acção centrada no tráfico de droga. As relações pessoais são deixadas para último plano.

 

É por isso que a série, para mim, nunca chegará perto da saudosa "Breaking Bad" e de "Os Sopranos".

 

Sou rapariga. Gosto de uma novela. Gosto de ter as pessoas e as suas paixões como centro de tudo e os acontecimentos como consequência das emoções.

 

Nesta série, as pessoas são apresentadas como joguetes de um fenómeno social que é o tráfico de droga. A droga branca, ensacada, símbolo de desejo e poder, capaz de provocar a morte direta e indireta de milhares de pessoas, é a personagem principal desta história.

 

É uma personagem demasiado fria para o meu gosto.

 

Mas recomendo a série. Muitíssimo.Tem um interesse histórico, político e social muito pertinente.Todos os curiosos acerca do mundo e do homem (eu incluída) vão, de certeza, gostar.

Ter | 13.10.15

A minha banda preferida ou sou um pouco paranóica

radiohead

 

 

Radiohead tornou-se, a determinada altura, a minha banda preferida.É uma coisa física, espiritual, maníaca, não sei... Oiço as música e tudo o que eu sou revela-se ali, naqueles sons estranhos e perfeitos. Se pudesse desfiar a minha alma e transformá-la em algo "revelável" poderia transformá-la numa playlist com músicas de Radiohead.

 

De modo que, quando soube que vinham a Lisboa (tinha uns 19 anos na altura), decidi que ia vê-los. Em primeira fila.

 

Os bilhetes estavam esgotados há imenso tempo e existiam centenas de maníacos iguais a mim quase a dormir à porta do Coliseu, mas para mim isso não significava nada. Eu sabia que ia. Não sei como nem porquê mas sentia com todo o meu ser que ia ouvi-los ao vivo. Desejava-o com todas as minhas forças e a minha mente não conseguia conceber uma realidade diferente.

 

Lá fui com a minha prima Margarida.A fila era enorme logo de manhã. Não vi um português.

 

Vi indianos, japoneses e montes de americanos que estavam hospedados em frente ao coliseu. Senti-me logo em casa. Arrisco dizer que nunca, em toda a minha vida, me senti tão em casa como entre aquelas pessoas. Será o que uma pessoa sente junto da claque do seu clube preferido?

 

Falei com as senhoras da bilheteira e com todas as pessoas da fila para saber se teriam bilhetes a mais e para dar conhecimento de que estaria (eu e a minha prima) desesperada por um bilhete. Em poucas horas já todos nos conheciam e desejavam sorte.

 

Naquele dia tornei-me (por magia) fluentíssima em inglês.Ao final do dia, antes do concerto, conseguimos 2 bilhetes de duas desistências. Quase demos um beijo na boca à senhora da bilheteira. Juro que ela ficou feliz quando nos vendeu os bilhetes. 20 euros cada um na altura. Uma pechincha. Teria dado todo o meu dinheiro por aquele concerto. Na verdade, aquele era praticamente metade de todo o meu dinheiro.

 

Não conseguimos ficar à frente. Fomos parar à galeria o que era muito insatisfatório.

 

Não dei o tempo por perdido porque consegui estudar o ambiente e elaborar uma estratégia.

 

No dia seguinte (não me perguntem como porque não me lembro, mas sei que não envolve nada de pernicioso) conseguimos mais dois bilhetes para o segundo concerto.

 

Nesse dia fui muito mais cedo e, quando as portas abriram, corri como se a minha vida dependesse disso.

 

Algures durante o concerto, estava colada às grades, a chorar copiosamente como uma maluquinha. Aquele era o momento mais emocionante, mais importante e mais intenso de toda a minha vida. E continuou a ser por muitos anos, até ao momento em que a minha filha deu uma gargalhada pela primeira vez, e aí passou para segundo lugar.

 

É escusado dizer que todo o concerto foi magnífico, incomparável com qualquer outro concerto a que já assisti. Foi maravilhoso! Poderia tentar descrever toda a genialidade daqueles homens mas seria sempre uma descrição pobre e muito insuficiente. Quem conhece sabe do que eu estou a falar. Quem não conhece... não sei.

 

Entretanto, com a pachorra que tinha aos 19 anos, fiquei à espera deles junto de um grupo pequeno de pessoas.A determinada altura eles saíram, deram autógrafos, e o Thom Yorke agarrou-me na mão naquilo que deveria ser um aperto de mão. Acontece que eu fiquei vidrada a olhar para ele e ficámos naquilo uns demorados segundos. Acho que não lhe parti nenhum osso mas afinfei-me à mão pequenina dele enquanto pude. Epá estava a tocar num génio vivo, quis prolongar o momento o máximo possível.

 

Ele deixou-me mesmo muito impressionada. E o Johnny também. E os outros. Simpáticos, nada vedetas, tão normais, tão simples, tão sem merdas, tão como qualquer génio deve ser.

 

Não bebi uma gota de álcool nesses dias, quem diz álcool diz qualquer outro aditivo, nada. No entanto foi a maior "moca" da minha vida.E foi isso. Foi bem agradável.

Seg | 12.10.15

Brincadeira Montessoriana com Frutas e Legumes

brincar com fruta 1

 

No fim de semana esteve um tempito muito manhoso (entenda-se chuvoso e ventoso)  por isso ficámos por casa.

 

Aproveitámos para fazer uma atividade nova com a Lara, que serviu para lhe apresentarmos algumas frutas e legumes e deixá-la brincar e experimentar à vontade.Correu muito bem. Assim que viu a tigela com os legumes e a fruta sentou-se logo na manta a mexer em tudo.

 

Mostrou-se muito curiosa e interessada na brincadeira e colocou quase tudo no sítio certo, junto da imagem correspondente. Esfrangalhou os  morangos todos e nós deixámos. Trincou a cenoura (com casca e tudo), trincou a couve-flor e, no fim, comeu a banana.Foi engraçado.

 

À noite, aproveitei os legumes para fazer um assado que, modéstia à parte, ficou delicioso.Segue receita da brincadeira:

 

Ingredientes

 

Imagens impressas de frutas e legumes

Uma saladeira com as frutas e legumes correspondentes às imagens

Um bibe de pintura

Uma manta

Alinhar as folhas em cima da manta com o cesto de fruta (previamente levada) perto.

 

Mostrar as frutas e legumes à criança, deixando-a manusear tudo livremente.Pedir à criança para colocar a fruta junto da imagem correspondente.

 

]fruta 2

As imagens não precisam de ser em tamanho real, mas convem serem o mais realistas possível.

 

 

fruta 4

 

As manchas na folha não são de vinho. São de morango. :)

 

 

fruta 8

Acertou em quase tudo à primeira. Depois "baralhámos" novamente e pedimos que voltasse a colocar os legumes nas imagens correspondentes.

 

fruta 10

Ficou bonito o cenário.

 

 

fruta 13

No fim, como prémio, comeu a banana.

 

Qua | 07.10.15

Amamentar é uma coisa esquisita

amamentacao

 

Em primeiro lugar informo que este blog respeita a decisão de qualquer mãe em amamentar ou não o seu filho. Este blog considera, ainda, que a amamentação é uma decisão da mulher e não é um factor indicativo das suas qualidades de mãe.

 

Segue a minha história:

 

Antes de ser mãe pensava que, caso um dia tivesse a ideia de me reproduzir, não iria amamentar.Parecia-me uma coisa muito animal (o que confirmei mais tarde), demasiado íntima e... estranha, muito estranha.Confesso, também, que sempre achei muito bizarro que uma mulher se pusesse a amamentar a sua criança em sítios públicos.De modo que, quando engravidei, este tema teve um destaque especial nas minhas pesquisas.Li um livro inteiro sobre amamentação, li dezenas de artigos na Internet, falei com todas as pessoas que conhecia que já tinham filhos (tendo ou não amamentado) e entendi ser de bom tom tentar. A decisão esteve mais relacionada com o facto de estar convencida de que seria o melhor para a saúde do bebé do que pela vontade extrema de amamentar.Pois que mame, decidi eu.Ainda tive esperança que, mal nascesse, a Lara se agarrasse logo às mamas como se não houvesse amanhã (embora até à altura eu não tivesse nenhum sinal de leite mas dizem que, por magia, quando é preciso ele aparece), mas não aconteceu.Tive algumas enfermeiras a manusear-me a mama, e a ensinar-me a manuseá-la, com uma série de massagens e malabarismos cujo objetivo era extrair um líquido chamado colostro (que em poucos dias se transformaria em leite) e fazer a minha filha ingeri-lo.Entre esta e aquela manobra, deram-me um mamilo de borracha para ver se a coisa se dava mais depressa. O mamilo de borracha não ajudou muito mas as senhoras insistiram nisso, de modo que acabei por ficar com duas feridas que me diminuíram consideravelmente a qualidade de vida durante um mês e meio.Depois de todos os esforços, a Lara lá mamou mas não o suficiente, por isso tomou alguns suplementos de leite no hospital.Em casa, passei a fazer à minha maneira. Deixei de usar os mamilos de borracha (também tentei de silicone com o mesmo efeito) e a amamentação começou a correr melhor. As feridas, no entanto, não cicatrizavam de forma nenhuma. Demoraram cerca de 45 dias a cicatrizar.

 

Usei creme purelan, andava de mamas de fora sempre que possível (em casa como podem imaginar), retirava o leite com uma bomba para descansar das mamadas, mas nada...

 

A coisa só começou a melhorar quando uma amiga me emprestou umas conchas de plástico, que impedem o contacto directo das mamas com a roupa.Foi complexo foi.Mas também foi caricato. E bizarro. E esclarecedor.

 

Fiquei a saber, graças à subida de leite, que quando investir nuns implantes de silicone não será numa medida muito grande.Isto porque, três dias depois da Lara nascer, tinha duas bolas de futebol no lugar das mamas. Foi... estranho. Não me ficava muito bem. Senti-me uma verdadeira Pamela Anderson.

 

Alguns dias depois melhorou um pouco e ficaram apenas maiores do que o normal.Passados uns meses, a Lara passou a mamar mais de um lado do que do outro e (isto é mesmo real) e eu fiquei com uma mama quatro vezes maior que a outra. Tinha que usar um enchimento de silicone no soutien para disfarçar. Isso foi a coisa mais estranha e mais duradoura.

 

Não se preocupem porque a assimetria passa e volta mesmo tudo ao normal. Hoje, posso assegurar-vos disso.Entretanto a Lara não ganhava peso e estive quase a dar suplemento de leite.

 

Os meus médicos (endocrinologista, dermatologista e ginecologista) aconselhavam-me a deixar de amamentar aos 6 meses.As minhas familiares mais próximas (mãe incluída) aconselharam-me desde logo a dar biberão. Seria muito menos doloroso, menos problemático e muito mais prático.Mas há alguma coisa mais prática do que sacar da mama e alimentar o filho? Assim como assim a mama está sempre por aqui, não precisa de ser esterilizada e já está na melhor temperatura possível.Devo dizer que os meus escrúpulos com a amamentação em público acabaram rapidamente. Amamentei a minha filha onde calhou e onde era preciso, sempre que ela o solicitava. Uma vez calhou a ser em cima de uns tapetes na secção têxtil do Ikea, mesmo depois de uma funcionária me ter indicado que existia uma sala própria para isso. Temos pena. A orientação nunca foi o meu forte e não consegui encontrar a a sala. Durante 25 minutos, ninguém teve coragem de ir verificar o monte de tapetes num raio de 4 metros à minha volta.

 

Não sei bem como aconteceu mas, mesmo nas piores alturas, nunca me passou pela cabeça deixar de amamentar.

 

Em casa, nunca cheguei a dar suplemento, e até aos 4 meses da Lara, ela apenas mamou. Introduzi os sólidos e ela continuou a mamar. Caiu-me metade do cabelo (ou mais) e ela continuou a mamar. Fez um ano e continuou a mamar.

 

As pessoas perguntavam, com um ar meio admirado meio reprovador se ela não era grande demais para isso mas ela continuou a mamar.

 

Mamou até querer. Com 18 meses, deixou, gradualmente, de se interessar.

 

Eu insistia. Ela ia querendo menos. Conformei-me.Amamentar é esquisito mesmo.

 

No dia em que percebi que ela estava a deixar de mamar, tive vontade de chorar.Senti-me desolada. Senti-me triste. Parecia que ela estava de malas à porta para ir para a universidade. Era como se ela não precisasse mais de mim.

 

Não sei bem como aconteceu mas, de repente, amamentar era a melhor coisa do mundo: o gesto mais perfeito, mais instintivo, mais natural, aquilo para que eu tinha nascido. De repente, eu era uma felicíssima mamífera que estava a cumprir a sua função no mundo: assegurar a sobrevivência da espécie.

 

Pudesse esta oxitocina ser engarrafada e os traficantes de droga tinham todo um novo mundo de oportunidades à sua espera.

 

Com isto tudo quero dizer que amamentar nem sempre é difícil. Existem pessoas que não sentem nenhum tipo de desconforto ou dor. Possivelmente, terei feito algo errado no inicio (estou bastante desconfiada dos mamilos de borracha) que me causou as feridas.

 

Mas, por mais difícil que seja, é muito compensador. Muito mesmo. É uma sensação inigualável.

 

Sinto-me verdadeiramente feliz por ter amamentado e teria continuado pelo tempo que a Lara quisesse.

Sex | 02.10.15

A minha filha adora brincar com carros

Lara 7

 

Quando estávamos com amigos que têm filhos rapazes, a Lara parecia gostar de brincar com os carrinhos deles por isso, eu e o Milton decidimos comprar-lhe uns.

 

O pai queria comprar-lhe uma miniatura de carrinha "pão de forma", de coleção, decorada com motivos Hippie. Era gira era mas, por algum motivo, não me pareceu o mais adequado para a idade dela. De modo que resolvi arranjar uns carrinhos mais "mimosos".

 

Desde que comprei os carrinhos, há umas semanas, que se tornaram a brincadeira preferida dela. Parece que nunca se cansa deles. E é algo com que brinca sozinha durante imenso tempo.

 

 

carrinhos

 


Lara carrinhos

 

Levamos os carrinhos para todo o lado. A Lara fica muito composta, sentada numa cadeirinha a brincar, enquanto os papás tomam café com alguma calma.

 

carrinhos

 

Para levar os carrinhos para todo o lado comprei um saquinho transparente na loja do Chinês, onde coloco brinquedos pequenos como os carrinhos, livros, pulseiras, etc.

Qui | 01.10.15

Livros para crianças de 18 meses

livros bebés

 

A Lara continua a gostar bastante de livros e, à medida que vai crescendo, torna-se muito mais interessante vê-la a manusear os livros e a apontar para as imagens toda interessada.

Quando vou à biblioteca, ou quando compro algum livro para ela, não reparo muito na idade recomendada, escolho mais por intuição e pela forma como acho que ela vai interagir com ele.

Estes são os que ela prefere agora, com 18 meses: Mini livros com temas simples como cores, formas, números, contrários, entre outros.

São ótimos para levar dentro da mala para qualquer lado.

Também são lúdicos, de uma forma interessante e simples, com cores e imagens apelativas.

 

Mini livros 1

 

Estes eu trouxe da biblioteca de Ponta Delgada.

 

mini livros 2

Livros com puzzles

São giros porque unem a história ao jogo. A Lara ainda não faz os puzzles muito bem mas gosta de ouvir a história e brincar com as peças.

 

Andy Pandy livro puzzle

Livro Puzzle do Andy Pandy. Os bonecos, de plasticina, são muito fofos.

 

 

Andy Pandy Livro 

Dicionários de Imagens

Desde os 9 meses da Lara que lhe mostro dicionários de imagens mas, agora, tem muito mais piada. Ela já identifica as coisas, tem os seus objetos preferidos e, quando os livros têm janelas e abas, ela diverte-se muito a brincar com eles.Neste momento temos 2 em casa: um mais simples, com imagens giras, e outro todo artilhado com janelinhas e jogos.

 

livros 4

 

Este é muito completo e didático: ensina números, cores, grupos de objetos, etc.

 

 

livros 8

 

 

 

livros 2

 

 

livros 3

 

Escolhi este porque tem muitas abas engraçadas. Ensina partes do corpo, disfarces de carnaval, as várias partes da casa através de janelinhas e alguns jogos que puxam mais pela imaginação.