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Vinil e Purpurina

Parafernálias sobre a minha vida e a minha mente.

Vinil e Purpurina

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Sab | 30.04.16

A alimentação da minha filha de 2 anos

Descascar um ovo 7

 

 

A alimentação é um dos meus temas preferidos. Aprendi a comer melhor e a gostar de o fazer. Consultei nutricionistas, comprei livros sobre o assunto e fartei-me de pesquisar na Internet. Ainda hoje o faço com regularidade.

 

A única coisa que este interesse não me trouxe (infelizmente) foi o gosto por cozinhar. Ainda tenho esperança de lá chegar.Hoje quero falar da alimentação da minha filha de 2 anos.

 

Quando era mais pequena, a alimentação nunca foi uma grande preocupação. Até aos 4 meses mamou em exclusivo e depois fui introduzindo as sopas e as papas de acordo com as indicações da pediatra, sem grandes problemáticas.

 

Agora que a Lara já come o mesmo que nós, o assunto ganha uma importância enorme uma vez que será a forma como se alimenta nestes anos, que irá (em princípio) definir a forma como se alimentará e lidará com os alimentos ao longo da vida.Acredito que a Lara faz uma alimentação adequada e saudável, mas tenho sempre muitas dúvidas e a noção de que é preciso melhorar uma série coisas nas quais já estamos a trabalhar.Para já temos os seguintes hábitos:

 

 

- Comemos todos o mesmo.

Com a excessão de bebidas alcóolicas e café, a Lara come tudo o que nós comemos em casa: carne ou peixe com legumes, sopa, pão integral com manteiga, queijo ou manteiga de amendoim, iogurtes naturais ou magros, chá sem cafeína, fruta variada, gelatina sem açúcar, papas de aveia, tartes de aveia e fruta e bolacha maria. Basicamente é o que temos em casa.Quando vamos a casa de outras pessoas, podemos comer pizza ou doces e isso não lhe damos por enquanto. Aqui experimentamos dificuldades porque, naturalmente, ela também quer comer e ainda não me sinto capaz de lhe dar doces.

 

 

- A Lara faz 4 ou 5 refeições por dia.

 

O pequeno-almoço (papas de aveia ou pão integral com manteiga ou queijo), o almoço, um ou dois lanches e o jantar. Geralmente não come nada entre as refeições. Deixei de lhe dar bolachas para a entreter quando vamos passear ou no carro. Percebi, num livro do pediatra Mário Cordeiro, que existe um grande perigo de engasgamento quando as crianças comem no carro e deixei de o fazer. De resto a Lara deixou de me pedir bolachas o que é fenomenal. De vez em quando mando-lhe 4 ou 5 bolachas para o lanche da creche (não mais que uma vez por semana) e é a única vez que come bolachas.

 

 

- Não existem desenhos animados às refeições. 

 

Este foi um hábito que deixámos à pouco tempo. Antes, a Lara só comia com o iPad à frente, agora já nem se lembra de o pedir.

 

Outra coisa que não existe à hora da refeição é uma briga ou uma birra. Tenho feito um grande esforço para não me zangar quando a Lara brinca com a comida e a entorna e para não a obrigar a comer.

 

Opto por negociar com ela, levar um ou dois bonecos pequenos para a mesa e ir conversando enquanto ela come, de modo a tornar as refeições mais aprazíveis e tranquilas.

 

Tem resultado bastante bem. Ela come sempre a sopa, uma proteína e fruta ou gelatina, quase sem reclamar. Não lhe ofereço bolachas nem outros prémios para ela comer mas deixo-a participar na própria refeição, seja descascando um ovo, seja comendo a sopa sozinha (eu ajudo com outra colher) ou "dando a sopa ao pateta e ao mickey" antes dela própria comer.Isto requer muita paciência e tempo mas garanto que vale muito a pena. O que se poupa em cansaço e gritos é inestimável.

 

- Quando vamos a casa de amigos ou fazemos um convívio cá em casa (o que pode acontecer uma a duas vezes por mês) descuramos um pouco os horários e permitimos que a Lara coma algo diferente como tremoços, uma ou outra bolachas fora de horas ou umas bolachas salgadas. São as exceções que permitimos e que consideramos que não lhe são prejudiciais. Doces como chocolate, bolachas recheadas e rebuçados ou refrigerantes continuam proibidos.

 

 

- Optamos por dar água ou chá à Lara fora das refeições.

 

Só se ela pedir é que lhe damos às refeições.Ainda temos muitas coisas a melhorar nomeadamente permitir que a Lara coma sozinha mais vezes e passarmos a comer todos juntos, o que raramente acontece. Tudo a seu tempo. 

Sex | 29.04.16

The Americans - Uma série para descontrair

the americans

 

Comecei a ver esta série há uns meses, já nem me lembro porquê, e gostei logo.

 

Gostei essencialmente dos atores principais: Keri Russell e Matthiew Rhys que interpretam espiões russos da KGB, em plena guerra fria, a viver na América fazendo-se passar por um casal americano comum.

 

Os dois filhos do casal e o vizinho deles, um agente de contra-espionagem do FBI, desconhecem por completo a sua identidade.

 

Ao longo dos episódios a dupla de agentes passa a agir cada vez mais como um casal a sério, desenvolvendo sentimentos cada vez mais reais um pelo outro, situação que têm que equilibrar com as exigências da sua atividade.

 

Julgo que esta é uma série de ação dramática mas não consigo deixar de a encarar como uma série algo cómica. Não sei se é pelo facto do casal me parecer muito improvável, se é pelos caricatos disfarces que eles usam nas mais variadas situações, mas eu divirto-me como se estivesse a ver uma novela. O que pode parecer estranho porque a série está recheada de cenas violentas e eróticas.

 

Não diria que é uma série fabulosa mas, dentro do género, é bastante agradável. Lá está, é uma série que não me faz pensar muito, pelo que é excelente para aquelas noites mais cansativas em que queremos colocar o cérebro em repouso sem ter que consumir  séries ou filmes de má qualidade.

 

Recomendo para quem precisa de descontrair um pouco e gosta destes temas de espionagem nos anos 80.

 

A série foi escrita por  Joe Weisberg, um ex agente da CIA.

Qui | 28.04.16

Banda Desenhada, um dos meus vícios de infância

disney

 

Uma das melhores e mais marcantes memórias que tenho da minha infância está relacionada com livros de banda desenhada da disney.

 

Foram os meus tios mais novos, o meu tio António e o meu tio João Paulo, que me apresentaram estes livros, em Torres Novas, numa quinta onde viviam com o meu avô e a minha tia Maria da Luz.

 

Eles emprestaram-me logo uma série deles e fiquei viciada durante anos.

 

O dia em que eles me mostraram os livros e me emprestaram alguns pode ter sido um dos mais importantes da minha infância. A partir daí todo um mundo de possibilidades e de maravilhosa fantasia passou a fazer parte da minha vida, tornando cada momento mais agradável, interessante e especial.

 

Eu andava sempre com os livros atrás. Levava-os para a casa de banho, comia com eles sempre à frente e aproveitava cada oportunidade para ler. O meu pai implicava imenso por estar sempre com os livros, principalmente à mesa.

 

Quando acabava de ler todos os que tinha, lia outra vez, chegando a ler as mesmas histórias vezes sem conta. Apreciava-as quase como da primeira vez que as lia. A envolvência que eu tinha com aquele universo ia para além da curiosidade (imensa) por tudo o que ali estava escrito. Eu gostava das personagens, das suas personalidades diferentes e caricatas, interessava-me pelos ambientes em que circulavam e pelas intrigas em que se metiam. Eu podia sentir o cheiro das tartes de maçã da vovó Donalda e apreciava as tardes que os três patinhos passavam na quinta como se se tratasse da minha própria vida. Aquilo era o meu "Second Live".

 

A banda desenhada da disney era mais do que entretenimento. Aprendi imenso de história e ciência. Existia as histórias baseadas em factos históricos famosos que nos ensinavam muitas coisas úteis. Tanto que, na escola, eu sabia imensas coisas para a minha idade. Coisa que tinha, efetivamente, aprendido nos livros de banda desenhada.

 

Mais tarde comecei a comprar os meus próprios livros, mas eram muito caros. Felizmente, apareceram as feiras do livro onde se podiam comprar aqueles volumes grossíssimos por um valor muito mais simpático. Comprei imensos e ainda guardo alguns na casa dos meus pais.

 

Depois comecei a ler também a banda desenhada da Turma da Mónica, de que gostava bastante. Mas nunca foi exatamente a mesma coisa.Fui muito feliz com estes livrinhos. :)

Qua | 27.04.16

Situações Caricatas #1 e #2

really

 

Inaugura-se neste espaço uma nova rúbrica : "Situações caricatas".

 

Esta é uma rúbrica que faz todo o sentido, uma vez que a minha vida está recheada de situações peculiares. Não está a de toda a gente?Basta sair de casa de manhã (às vezes nem é preciso tanto) para ser brindada por uma série de situações capazes de me deixar surpreendida, ou abananada, por uns instantes.

 

Tendo em conta a generosa quantidade de "caricaturas situacionais" no meu quotidiano, a rúbrica abre já com dose dupla.

 

Então foi assim:Decidi tirar a manhã para fazer uma série de coisas banais mas necessárias, tais como: comprar um dvd, beber café, ir ao banco e ir à segurança social. Fiz-me acompanhar por um livro para aproveitar todos os momentos de espera que iriam ter lugar e garantir, assim, uma manhã ainda mais agradável.

 

 

Situação caricata  #1

 

Tudo decorreu com normalidade até chegar ao banco. Tirei a minha senha e aguardei a minha vez com o livro sobre o colo. Chega a minha vez e dirijo-me à senhora do balcão pedindo-lhe o favor de me dar duas cópias de um documento comprovativo do meu nib.

 

Ela responde que pode dar-me uma cópia e eu depois poderei fotocopiá-la.Hã?!!!!

 

Então não podem dar duas folhas impressas a uma cliente do banco?!!!!! Só podem dar uma?!!!!Sentindo-me uma mendiga, com o peso de não ter lavado o cabelo hoje bastante acentuado, a letra dos "The Doors" a martelar-me na cabeça: "People are strange when you are stranger... faces look ugly when you're alone..." digo-lhe que não tenho onde fotocopiar o documento e preciso dele com urgência. Pergunto-lhe se não pode fazer o favor de me dar duas folhas em vez de uma.Nem uma palavra. A senhora nem se dá ao trabalho de me responder.

 

Dá-me as duas folhas. Agradeço e vou embora.

 

 

Situação caricata #2

 

Acabo sair do banco e dirijo-me à paragem do mini bus.

 

A uns metros de lá chegar vejo à minha frente um homem  a enfiar a camisola dentro das calças como se tivesse acabado de sair da casa de banho. Acho que não olhei diretamente para ele, mas de certeza que devo ter feito uma cara qualquer porque fiquei com a sensação de que não consegui disfarçar totalmente o meu espanto com aquela situação.

 

Passou-me pela cabeça a ideia preconceituosa de que ele era daquele género de pessoa que manda bocas às raparigas mas, com a minha enorme barriga de 7 meses de gravidez, calculei que não fosse capaz disso.Passei o mais normalmente possível pelo senhor.

 

E, de repente, ele sai-se com: "Parabéns!"

 

Ainda balbuciei um "obrigado" mas acho que ele não ouviu.

 

E foi isto. 

Ter | 26.04.16

Já comecei a destralhar

destralhar

Já tinha ouvido falar das febres de arrumações que as grávidas têm a determinada altura. Sinceramente já não me lembro como foi quando estava grávida da Lara mas, neste momento, estou no pico dessa febre.

 

Apetece-me não só arrumar e organizar, como "destralhar" como se não houvesse amanhã.

 

A coisa está tão grave que estou com medo de deitar fora metade do conteúdo da casa (gato incluído).Para já, destralhei a sala de estar e o quarto.Na sala, o único móvel que temos é o da TV, que não é mais que duas estantes do Ikea com 4 caixas de arrumação. Toda a minha papelada cabe dentro de 2 dessas caixas. É esse o meu escritório (viva a era digital). Tudo o resto está numa pen e no computador.

 

Ainda assim consegui encontrar montes de papelada para deitar fora. Só fiquei com os documentos importantes, alguns apontamentos, cadernos e canetas.

 

Do quarto, saíram dois sacos de roupa e malas: um grande com coisas para deitar fora e outro mais pequeno com coisas em excelente estado (algumas novas) para doar.

 

Deitei fora tudo o que estava velho e gasto e todas as coisas que guardava só por guardar e que não têm utilidade nenhuma.  Também me livrei de tudo o que já não gostava: colares que não uso, malas com bolor, malinhas que não uso há anos, vestidos que eram maravilhosos quando tinha 18 anos mas que já não vou usar.Que leveza!

 

O problema foi mesmo controlar-me para não deitar fora ainda mais coisas.

 

Estou com a sensação de que preciso de comprar alguma roupa para o verão mas depois hei-de ver isso. O facto é que para entrar o novo, tem que sair o velho. Chega de acumular tralha.

 

Decidi que, depois de destralhar tudo, não vou deixar acumular mais nada. Pensarei bastante antes de adquiri seja o que for e vou optar por comprar menos coisas e de melhor qualidade. Vai ser complicado não comprar coisas na Stradivarius e na Pull and Bear mas tenho mesmo que fazer um esforço. O facto é que compro coisas de que gosto, baratinhas é verdade, e passados uns meses estão num estado deplorável.

 

 

Posto isto, daqui para a frente, vou tentar seguir estes princípios:

 

  • Comprar menos coisas mas de melhor qualidade.

  • Não deixar tralha entrar em casa. Começar por não deixar entrar tralha nem na minha mala (papelinhos, faturinhas, etc).

  • Não guardar lembrancinhas físicas que não vão servir para nada.

  • Dar cada vez menos importância a "coisas" e mais a momentos e a pessoas.

  • Deitar fora os medicamentos logo depois de terminado o tratamento. Nada de guardar xaropes e gotas para o futuro. Tudo o que não for clisteres, supositórios e paracetamol vai para o lixo depois de usado.

  • Nada de guardar revistas e jornais para ler mais tarde.

  • Ler a correspondência logo que a recebo e deitar fora tudo o que é publicidade e não interessa.
Dom | 24.04.16

Como a minha filha, de 2 anos está a reagir à gravidez

segunda gravidez 7

 

 

Hoje tive a primeira conversa "mais séria" com a Lara sobre a chegada de uma irmãzinha.

 

A Lara tem agora 25 meses e desde há alguns meses (desde que começou a notar-se a minha barriga) que lhe temos dito que a mamã tem um bebé na barriga, um irmãozinho ou uma irmãzinha que depois ia brincar com ela.

 

Perguntava-lhe se ela queria um bebé cá em casa para brincar com ela e umas vezes ela dizia que sim, outras dizia que não. Concluí que ela não estava a perceber nada do que se estava a passar e não insisti muito no assunto. De facto, acho que ela ainda é pequenina para entender.

 

Seja como for, fomos sempre falando no assunto, todos os dias.Sempre que lhe dizia que tinha um bebé na barriga ela ia buscar um bebé de brinquedo e colocava-o encostado à minha barriga.

 

Entretanto também começou a dizer a palavra "bebé" (sim, apenas aos 2 anos) e quando lhe pergunto o que é que a mãe tem na barriga ela aponta e diz "bebé" com um ar que me parece feliz e entusiasmado.

 

Hoje, depois do jantar, levantou-me a camisola várias vezes para dar beijinhos e fazer festinhas na barriga.

 

Aproveitei a boa disposição e, quando a fui deitar, já depois de lida a historinha e com a luz apagada, só nós duas abraçadinhas debaixo do edredão, expliquei-lhe que a mamã tinha um bebé na barriga que estava a crescer e, um destes dias, ela ficaria com a avó e a mamã e o papá iriam ao hospital para o bebé sair.

 

Depois expliquei que o bebé vinha para casa para morar connosco e ser muito amiga dela.

 

Disse-lhe também que um dia ela também tinha vivido na barriga da mãe e tinhamos ido ao hospital para ela sair e vir para casa e que nesse dia os papás tinham ficado muit felizes.

 

Acho que ela gostou da história, principalmente na parte que falava dela.Um dia destes, vou mostrar-lhe fotos de quando estava grávida e de quando ela era muito pequenina. Acho que vai ajudar a perceber.

 

Não posso ter a certeza mas, hoje, tive a sensação que a Lara já percebe um bocadinho do que se passa. Achei-a mais meiguinha e feliz com a perspetiva de uma irmã para brincar com ela.

Sab | 23.04.16

Não gosto nadinha de roupa de inverno

cachorro-com-roupa-de-inverno

 

 

Estamos praticamente a meio da primavera e ontem foi o primeiro dia em que saí de casa com uma camisola leve e um casaquinho de malha, sem ficar a bater o dente em dois minutos.

 

Não gosto de roupa de inverno, sinto-me apertada e enchouriçada com mais do que uma camada de roupa. Do inverno gosto da chuva, do cheiro a terra molhada, do conforto de beber chá quente e ver um filme enrolada numa manta, e pouco mais.

 

Quando era adolescente gostava do inverno e de andar enchouriçada. Por uma razão muito estúpida.Eu era muito magra e detestava. Tinha muitos complexos. Nunca poderia imaginar que, anos mais tarde, iria ter o problema inverso.

 

Chegava a comer quantidades industriais de pão de uma só vez (e sem vontade) para ver se engordava. Outra coisa que fazia era calçar dois pares de collants grossas debaixo das calças de ganga justas para "as encher".  E não era só no inverno.Não sei se fiquei traumatizada com isso ou não mas, hoje em dia, ter um par de collants debaixo das calças de ganga seria impensável. Sentir-me-ia super desconfortável.

 

Também não aprecio especialmente os dias de calor sufocante. Gosto daquele tempo ameno, em que saímos de casa com uma t-shirt de algodão e umas calças de ganga e estamos sempre confortáveis.

 

No roupeiro, a minha roupa de inverno resume-se a quatro ou cinco pijamas de manga comprida, dois ou três cachecóis leves, umas luvas e um casaco de penas comprido. Apenas isso.

 

O que tenho mais são camisolas de algodão, calças de ganga e vestidos e malha de algodão. Visto o casaco por cima e pronto. Acaba o frio e dispenso o casaco. Simples assim. Não suporto camisolas de lã e muito menos várias camadas de roupa em cima da pele.Tenho esperança de já ter chegado aos dias mais amenos do ano.

 

Creio que, dentro de uma semana, já estarei a guardar o casaco e a colocar no armário todas as camisolinhas de verão que tenho guardadas.

 

Estou ansiosa por andar de calções curtos, túnicas leves e chinelos, e sair de casa assim mesmo, para tomar café ou comer um gelado, numa esplanada com vista para o mar.

Sex | 22.04.16

As nossas conversas #5

pimenta

 

 

 

Parece que o meu namorado tem uma cena com um grupo de amigos, uma espécie de clube das pimentas, que consiste em juntarem-se todos, ocasionalmente, na casa de um para confeccionarem e degustarem um jantar picante.

 

Por jantar picante entenda-se um jantar onde o ingrediente principal é uma mixórdia de pimentas extremamente picantes, capaz de fazer um açoriano de barba rija chorar e transpirar por todos os poros, e não um jantar seguido de uma sessão privada de lap dance. Pelo menos é o que ele diz.

 

De modo que, hoje, pergunta-me ele:"Então quando é que posso combinar um jantar picante aqui em casa?"

 

Eu: "Quando quiseres. Mas é melhor um dia em que eu não esteja em casa. É uma coisa só de homens não é? "

 

Ele: "Pois."

 

Eu: "Se bem que eu não sei bem como é que isso vai ser. Não tenho grandes planos para estar fora de casa à noite nos próximos tempos... "

 

Ele: "Podes sempre ficar fechada no quarto. "

Sex | 22.04.16

Quiche de frango e requeijão

quiche de frango e requeijão


Acho que já vos disse que uso este blogue, também, como um bloco de notas onde anoto tudo aquilo de que preciso de me lembrar mais tarde. Com as receitas é totalmente assim. Sempre que preciso de fazer uma receita, venho buscar a receita aqui porque já sei que a publiquei da forma que me correu melhor e, assim, sei que sairá perfeitamente bem.

Hoje venho registar a receita de um quiche que ficou maravilhosamente bom.

Sempre fiz quiches, principalmente quando precisava de aproveitar ingredientes ou quando não tinha imaginação para mais nada. Era uma espécie de prato “para desenrascar”. Mas, um destes dias, descobri uma receita de quiche que me chamou a atenção e resolvi fazê-la à minha maneira, que é como quem diz: com os ingredientes que tinha em casa.

Por sorte, ou não, a quiche ficou deliciosa e foi aprovada por mim e pelo homem da casa.

De modo que deixo-vos a receita tal como eu a fiz.

  • 1 peito de frango
  • 1 cebola
  • 500 g de bróculos congelados
  •  4 cenouras raladas grosseiramente
  • 1 requeijão
  • 5 ovos
  • Sal qb
  • Pimenta qb
  • Azeite qb
  • Molho de soja qb
  • Pão ralado qb
  • 1 massa quebrada

 

Cortar o frango em cubos e temperar com limão, sal e pimenta;

Cortar a cebola e saltear em azeite;

Saltear os bróculos e as cenouras e acrescentar o molho de soja.

Cortar o requeijão e juntar ao restante;

Esticar a massa quebrada numa tarteira e picar o fundo com um garfo;

Colocar o preparado na tarteira, por cima os ovos batidos e, finalmente, polvilhar com pão ralado.

Levar ao forno a 180″ durante 35 minutos ou até a massa ficar dourada.

Servir com salada ou simples.

Receita original daqui.

 

Bom apetite!

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